A Polícia Militar de São Paulo entrou em confronto com manifestantes que protestavam contra a privatização de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na tarde desta quinta-feira (27) no centro da capital paulista. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram manifestantes feridos no conflito.
A manifestação teve a participação do Movimento de Mulheres Olga Benário, da Universidade de São Paulo (USP), que aderiu ao protesto contra o leilão da do Lote Alto Tietê, que inclui as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, marcado para esta sexta-feira (28), na sede da B3, em São Paulo.
O órgão de segurança afirma que, por volta das 13h00, houve uma tentativa de invasão de um prédio público e bloqueio da Rua Boa Vista. Nas redes sociais, páginas a frente do protesto afiram que “os familiares e amigos de ferroviários ocuparam o prédio da Secretaria de Transporte de São Paulo para denunciar as privatizações e a ameaça nos empregos de seus parentes e familiares ferroviários”.
Os manifestantes afirmam que, após se reuniram comissão para negociação, saíram pacificamente do prédio, “mas o batalhão de polícia já estavam a postos para reprimir” os manifestantes. “Os polícias usaram bombas de efeito moral, gás de pimenta e lacrimogêneo, cassetetes e balas de borracha”, afirmam.
A polícia diz que interveio e três pessoas foram detidas. O grupo seguiu pela Rua Florêncio de Abreu em direção à Praça da República.
Em nota, a Polícia Militar afirma que analisa as imagens da manifestação e, caso sejam constatadas irregularidades, as devidas providências serão adotadas. “A instituição reforça que não compactua com desvios de conduta e todos os excessos são punidos com rigor”, completa.
[Em atualização]
Este conteúdo foi originalmente publicado em PM e manifestantes entram em confronto em ato contra leilão da CPTM em SP no site CNN Brasil.